Olhos vermelhos, coceira que não passa, sensação de areia nos olhos e um lacrimejar incessante. Em algum momento você, provavelmente, já apresentou esses terríveis sintomas e se deparou com o diagnóstico: inflamação da conjuntiva – ou como é mais conhecida – conjuntivite.
Quem já contraiu a doença sabe como é incômodo. Mas como não pegar conjuntivite? No post de hoje você vai saber quais são os tipos de conjuntivite e vai conferir 3 dicas para evitar esse problema. Confira!
A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva (membrana com muitos vasos sanguíneos que reveste a área branca do olho, a esclera).
Existem 2 tipos mais comuns de conjuntivite: a alérgica e a viral. A alérgica (ou atópica) pode acontecer quando há reação a algum produto, como cosméticos, e provoca coceira e vermelhidão. Também pode ocorrer por uma predisposição do paciente à reações alérgicas, as conhecidas conjuntivites vernais, que normalmente são crônicas. Já as conjuntivites virais (infecciosas) apresentam, na maioria das vezes, secreções mais intensas e espessas e piora progressiva nos primeiros dias
Também existe a conjuntivite bacteriana, que tem como caraterística secreções abundantes, inflamação severa da conjuntiva e período maior de duração se não tratada com antibióticos corretos. Estas não ocorrem com frequência.
A conjuntivite química também é menos frequente e está associada quando um agente externo (substâncias químicas) entram em contato com os olhos, inadvertidamente, causando lesões no segmento externo do olho (pálpebras, conjuntiva e córnea).
A doença, quando causada por vírus ou bactérias, é totalmente transmissível e tem um alto poder de disseminação (especialmente as virais). Um ato simples, como tocar os olhos e depois colocar as mãos em objetos utilizados por outras pessoas, pode contribuir para que elas sejam contaminadas. É exatamente por isso que os surtos de conjuntivite nas escolas acontecem com frequência.
Fique atento: aos primeiros sinais de irritação e coceira procure um oftalmologista. Ele vai identificar se o seu caso é alérgico ou infeccioso. De qualquer forma, mantenha as mãos sempre limpas, de preferência lavadas com sabão neutro. O uso de álcool em gel também pode ajudar a evitar a propagação.
Em casos de conjuntivite viral, é preciso redobrar a atenção para evitar uma epidemia. Cuidados básicos de higiene são essenciais para manter os microrganismos bem longe:
As mãos são as responsáveis por transmitir grande parte dos agentes causadores da conjuntivite, pois estão sempre em contato com o rosto e, muitas vezes, não foram higienizadas após pegar em objetos contaminados
Uma das formas de não pegar conjuntivite é ter suas próprias peças. Jamais compartilhe toalhas, maquiagens, colírios e óculos com uma pessoa que está com a doença.
O tratamento pode variar, de acordo com o tipo. No caso de conjuntivite alérgica, geralmente são indicados corticoides e colírios anti-histamínicos. Se for conjuntivite bacteriana, podem ser prescritos colírios e antibióticos. Para a conjuntivite viral não existe tratamento específico, apenas sintomáticos e podem sereceitadas lágrimas artificiais e compressas de água fria para aliviar o desconforto e reduzir o inchaço, sempre sob supervisão e prescrição de um médico oftalmologista.
Lembre-se de que a prevenção ainda é o melhor remédio, pois a conjuntivite é uma doença que pode acometer pessoas de qualquer idade. Além disso, é sempre muito importante procurar um oftalmologista e usar apenas os medicamentos indicados por eles.
Agora que você já sabe como não pegar conjuntivite, que tal espalhar essa notícia e evitar que as pessoas se contaminem? Compartilhe este artigo com seus amigos, nas suas redes sociais!