Ao sentir qualquer incômodo nos olhos, basta pingar um “remedinho” e tudo bem, certo? Errado! Existem diversos tipos de colírio e cada um tem a sua função. Além disso, somente um oftalmologista pode prescrever o colírio correto para o problema.
Para entender quais são os principais tipos de colírio e seus efeitos, confira o post abaixo e tire suas dúvidas!
Diminuem a vermelhidão dos olhos ao contraírem os vasos sanguíneos locais. A mudança na aparência é quase instantânea depois de pingar o produto.
Não precisam de prescrição e geralmente têm preço acessível. Mas nem por isso são inofensivos: existem restrições de uso para pessoas com problemas cardíacos ou respiratórios e para quem faz uso de antidepressivos.
Além disso, o uso prolongado desse tipo de colírio pode fazer com que os vasos oculares percam suas propriedades elásticas, o que fará com que os olhos fiquem vermelhos definitivamente. Por isso, é sempre importante ler a bula e utilizar o colírio apenas com indicação médica.
Como o próprio nome diz, esse tipo de colírio lubrifica o olho porque funciona como uma espécie de lágrima artificial. É indicado para pacientes que estão com os olhos ressecados por questões climáticas, exposição prolongada a ambientes com ar-condicionado, exposição contínua às telas da televisão e do computador ou pelo uso de lentes de contato.
Não é por isso, entretanto, que podem ser utilizados sem prescrição médica. Costumam ser prescritos também para portadores da Síndrome do Olho Seco, que não tem relação com esses fatores externos.
O problema nesse caso é que muitos colírios lubrificantes têm conservantes que podem desencadear reações alérgicas ou agravar o ressecamento dos olhos.
Servem para combater processos infecciosos nos olhos. São prescritos em caso de conjuntivite bacteriana, pós-operatório e outras infecções da córnea.
O uso por um tempo maior que o prescrito pode acarretar úlceras na córnea e tornar as bactérias mais resistentes, aumentando o risco de outras infecções.
Diferente do antibiótico, esse é um dos tipos de colírio utilizado para inflamações. Algumas fórmulas possuem corticoides e normalmente são indicadas para inflamações mais severas, enquanto aqueles sem esse componente tratam casos mais simples.
Nesse caso, o uso além do necessário pode causar glaucoma, catarata ou até mesmo perfuração da córnea em casos mais graves.
Como o próprio nome já diz, é usado para tratar alergias, coceira, inchaço e/ou irritação dos olhos e conjuntivite alérgica. Somente um médico pode constatar se a doença é mesmo consequência de alergia e prescrever o medicamento correto.
Assim como os antialérgicos de uso oral, o produto pode causar sonolência durante o período de tratamento.
Aliviam dores nos olhos e podem ser administrados pelo médico antes de exames e cirurgias. Os cuidados no uso devem ser redobrados.
A aplicação inadequada pode causar danos irreversíveis à córnea, além de aumentar o risco de lesões oculares já que retiram a sensibilidade — você pode se machucar ao coçar o olho, por exemplo. Por isso, os colírios anestésicos devem ser utilizados somente em ambiente hospitalar.
Para o uso de todos os tipos de colírio, é importante lembrar que somente um médico poderá prescrevê-los com segurança. Portanto, nada de comprar por conta própria!
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