Provavelmente, você já deve ter ouvido falar que os olhos são órgãos complexos e delicados. Essa afirmação realmente precisa ser levada a sério. Sempre que eles apresentarem sinais de irritação, é importante ficar atento, pois algumas doenças oculares manifestam-se dessa forma e podem levar a sérias consequências, caso não sejam tratadas.
Acompanhe este post, confira alguns problemas que podem gerar irritação nos olhos e conheça quais são as causas e as formas de tratamento!
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), entre 15% e 20% da população mundial sofre de alergia ocular. As reações alérgicas nada mais são do que uma resposta acentuada do organismo ao entrar em contato com uma substância que, para ele, é alérgeno. Nesses casos, os olhos ou as pálpebras costumam apresentar sinais de irritação, como vermelhidão, coceira e lacrimejamento.
As principais substâncias irritantes que costumam causar as alergias oculares são:
poeira;
fumaça;
pelos de animais;
produtos de limpeza;
ácaros.
Primeiramente, é preciso afastar-se da substância que está gerando a reação alérgica. Depois, com o auxílio de um oftalmologista, é possível combater a resposta do organismo como um todo.
A inflamação na conjuntiva é chamada de conjuntivite. Entre os principais sintomas, estão secreção, coceira, lacrimejamento, sensação de areia no olho e vermelhidão.
Existem diversos tipos da doença, mas o mais comum é a conjuntivite infecciosa, causada por vírus ou bactéria, sendo altamente contagiosa. Além da infecciosa, existem ainda a alérgica, a traumática, a tóxica e a química.
Ele pode variar de acordo com cada tipo de conjuntivite, mas, geralmente, é feito à base de soros fisiológicos, colírios e antibióticos.
A síndrome do olho seco diz respeito à redução da produção de lágrima ou a deficiência na presença de alguns componentes na lágrima, que pode gerar sintomas como coceira, dificuldade para ficar em frente ao computador, vermelhidão e sensibilidade à luz. O CBO estima que, no Brasil, em torno de 18 milhões de pessoas tenham a doença.
As causas estão associadas a condições do meio ambiente, entre elas:
poluição;
baixa umidade do ar;
poeira;
ambientes fechados com ar-condicionado ligado.
Geralmente, colírios lubrificantes são suficientes para reduzir a secura.
Também conhecida por “caspa nos cílios”, a blefarite diz respeito a uma inflamação que ocorre na borda palpebral, deixando-a coberta por resíduos oleosos. O paciente costuma sentir irritação e queimação no olho, lacrimejamento, cílios grudados ou, até mesmo, a queda deles.
A principal causa são as bactérias e o acúmulo da gordura na pálpebra, que maximizam as chances de ocorrer um processo de infecção e inflamação. Também existem casos em que a blefarite possui ligação com alterações de pele, como a dermatite seborreica.
É necessário fazer a devida higiene ocular, inclusive das pálpebras, para evitar novas infecções e inflamações. Também pode ser necessário o uso de antibióticos e anti-inflamatórios.
Todas essas informações evidenciam a importância de ficar atento. Sempre que alguma irritação nos olhos aparecer, é essencial procurar auxílio médico para saber qual a causa e o tratamento mais adequado.
No artigo “Você sabe quando deve procurar seu oftalmologista?” estão listadas diversas outras situações em que a ajuda desse profissional também é imprescindível. Confira!