Quem não gosta de ver um bom filme? A indústria cinematográfica, cada vez mais, recorre aos avanços da tecnologia para oferecer novidades, tanto nas salas de cinema quanto no entretenimento doméstico.
Se você é um entusiasta das projeções em terceira dimensão, acompanhe o post e entenda de que maneira a magia da visão 3D acontece. Saiba também por que, às vezes, o efeito gera mal-estar e, ainda, as razões pelas quais algumas pessoas simplesmente não conseguem percebê-lo!
De maneira simplificada, a visão 3D resulta da fusão de duas imagens distintas, cada uma “lida” por um olho, dando a impressão de volume — técnica chamada de estereoscopia.
Trata-se de uma ilusão feita sob medida para enganar a mente humana. No cinema, por exemplo, o efeito se dá por meio do uso de dois projetores, um ao lado do outro, que projetam imagens de ângulos ligeiramente diferentes (sendo que um emite ondas de luz verticais e, o outro, horizontais), para dar a sensação de profundidade.
Os óculos 3D têm papel de um polarizador, ou seja, cabe a eles fazer com que cada olho receba as imagens de um projetor, a qual é formada com ondas de luz em um único sentido (normalmente, a propagação de luz se dá em todos os sentidos).
Ainda que cada olho só veja as imagens de um projetor, a fusão que ocorre no cérebro nos faz interpretá-las como se fossem uma única imagem, simulando relevos e provocando a sensação de seres que saem da tela.
Em TVs 3D que dispensam o uso dos acessórios, a tecnologia está nas telas de cristal líquido. Pequenas lentes (visores autoestereoscópicos) fazem a vez dos óculos 3D e transformam as duas imagens em uma única, obtendo a profundidade.
Para quem possui aparelhos que ainda exigem o uso dos acessórios 3D, vale a pena tomar cuidados para manter a higiene das lentes. Apesar de não serem óculos de sol e nem de grau, a limpeza é necessária para garantir a saúde dos olhos.
Não faz mal, mas, em caso de dor de cabeça e/ou de náuseas, a única saída é interromper a sessão. O uso de um colírio lubrificante também pode ajudar a amenizar desconfortos.
Geralmente, o mal-estar se dá por conta de imagens desalinhadas, decorrentes de problemas de gravação. Isso era mais comum na época dos desconfortáveis óculos de papel, com uma lente azul e outra vermelha.
Hoje em dia, os óculos polarizados dispensam a necessidade de lentes de cores diferentes e ainda escurecem um pouco as imagens, minimizando com os incômodos de antigamente.
A incapacidade está ligada a problemas de visão. Pessoas com estrabismo têm dificuldade de fazer a fusão binocular, pois as imagens não chegam ao cérebro da maneira certa. No cinema, os óculos 3D facilitam, exatamente, a fusão das imagens.
Existe um mecanismo de fusão das imagens no cérebro chamado de estereopsia. Ele proporciona a noção da distância dos objetos. No entanto, se um dos olhos estiver desalinhado, a percepção da profundidade se torna imprecisa.
Assim, quanto mais a estereopsia for afetada, maior o desvio ocular e menor a capacidade de fundir as imagens.
Hoje em dia, a tecnologia permite que a captação das imagens para a visão 3D seja feita, ao mesmo tempo, por meio de câmeras esteroscópicas. Graças aos softwares de correção, as oscilações entre as imagens são imperceptíveis — o que dá a impressão de composições extremamente realistas.
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