Você sabia que nem todas as pessoas veem o mundo da mesma maneira? E, nesse caso, não estamos falando sobre a forma como cada um compreende a vida, mas sobre as diversas patologias que acometem a visão.
Assim, é muito provável que você conheça alguém que usa óculos, por não enxergar com nitidez, ou que fez uma cirurgia de catarata. Embora esses problemas sejam mais comuns e ocorram com mais frequência na população, existem outros que não são muito recorrentes. É o caso do daltonismo.
Os portadores desse distúrbio têm uma percepção diferente das cores e, no dia a dia, precisam lidar com situações nas quais a cor dos objetos é relevante, como o sinal de trânsito. Apesar de parecer complicado viver desse jeito, saiba que é possível ter qualidade de vida com essa condição.
Se você ficou interessado em saber o que é daltonismo, siga com a leitura do texto!
Chamado cientificamente de discromatopsia, o daltonismo é caracterizado pelo mau funcionamento dos cones, células da retina responsáveis pela percepção das cores. Isso significa que eles não reagem aos estímulos de luz do pigmento vermelho, verde, azul ou da combinação deles.
Dessa forma, o daltonismo pode classificado em tipos:
O daltonismo é genético e hereditário. Assim, o indivíduo já nasce com essa condição e pode transmiti-la aos seus descendentes.
Estatisticamente, a discromatopsia é mais comum em homens do que em mulheres por estar relacionada ao cromossomo X. Como a mulher tem dois deles, se um apresentar a anomalia, o outro compensa essa mutação, diminuindo a sua chance de desenvolver o problema.
Já o homem, se receber dos pais o cromossomo X defeituoso, terá deficiência na visão das cores, já que o sexo masculino tem apenas um desse tipo.
Normalmente, o distúrbio é descoberto ainda na infância, quando, muitas vezes, a pessoa ainda não tem idade para entender o que é daltonismo. Assim, em uma consulta, o médico oftalmologista realizará exames para diagnosticá-lo. Os testes utilizados são:
Infelizmente, o daltonismo não tem cura e nem tratamento. Mas, o portador dessa condição pode ter melhor qualidade de vida com o uso de óculos ou lentes de contato com filtros de cor.
Por fim, é importante reforçar a importância de visitar um oftalmologista sempre que houver suspeita de algum problema.
Gostou do post? Agora que você já sabe o que é daltonismo, conheça também a síndrome de tração vítreomacular!